Minha história começou em um beco. Não naquele sentido da criança abandonada em uma cesta, em uma noite chuvosa, em uma soleira de porta. Mas, mesmo assim, um beco.
Meus três irmãos mais velhos sempre tinham outras atividades e eu não tinha primos nem vizinhos da minha idade. Meus companheiros: a TV e os livros. Portas para o mundo exterior. Aos 10 anos escrevi meu primeiro conto. Em retrospecto, sempre fui curioso quanto ao ser humano, suas características e seu desenvolvimento.
Se eu conhecesse meus talentos
Aos 17 anos, decidindo meu futuro, conversando com minha mãe, disse que tinha vontade de ajudar as pessoas e pensava em cursar Psicologia. Ela, de formação tradicional, vendo meus três irmãos mais velhos formados ou estudando Engenharia, argumentou que o Direito seria mais rentável e eu conseguiria mesmo assim ajudar as pessoas.
Segui sua recomendação. Comecei a estagiar cedo: direito de família e, em seguida, direito do trabalho. Adorava o primeiro atendimento, a conversa com o cliente e o processo de descoberta de informações, buscando alternativas, montando um plano de ação. Apesar de corresponder às expectativas dos clientes, durante todos os anos em que exerci a profissão sempre o fiz com um nó no estômago. “Isso não é para mim” pensava, enquanto esgrimia contra os advogados das partes contrárias.
Alternativas
Ao longo dos anos participei de inúmeros concursos literários. Ganhei alguns, inclusive internacionais. A vontade de pintar personagens com palavras nunca me deixou em paz e, então, conversando com minha esposa ela sugeriu: faça o curso de jornalismo. A ideia parecia uma cordilheira de montanhas intransponíveis. Mais quatro anos de faculdade! Mas como o tempo iria passar de qualquer forma, estivesse ou não eu estudando, encarei o desafio. Ao mesmo tempo criei o site “Parágrafo – Manual de Sobrevivência do Novo Escritor” pensando em dividir minhas experiências com outros escritores. Tenho hoje três livros publicados como autor, mais de vinte como editor e quatro como “escritor fantasma”.
Dei aula em cursos de jornalismo e publicidade por mais de 10 anos. As paredes das salas de aula nunca limitaram o convívio, a confiança e o relacionamento com meus alunos. Sempre fui um “mentor informal”. Escadarias, estacionamentos, corredores ou caminhadas sempre me ajudaram a me aproximar de cada pessoa com quem tive o privilégio de conviver. Sempre aprendi mais do que ensinei. Apesar de ter idade para ser um pai, nunca abandonei a irreverência e a responsabilidade do amigo de verdade.
Momento de transição
Em 2008, com a esposa, nossas duas gatinhas pretas e uma parte de nossos livros, nos mudamos para o Canadá. Moramos lá por quatro anos e foi uma experiência transformadora. Em Toronto cheguei a frequentar seminários para, finalmente, abraçar minha verdadeira vocação: só estava faltando decidir entre ser coach ou psicanalista. Depois da nossa volta ao Brasil tive acesso ao teste Clifton StrengthsFinder que novamente revolucionou minha vida e a forma de encarar quem sou e meu verdadeiro potencial. Tenho hoje experiência de vida, as ferramentas e sou um dos primeiros brasileiros a obter a certificação “Gallup Certified Strengths Coach” ou “Coach de Pontos Fortes Certificado pelo Instituto Gallup”.
Transições e metas
Tudo na vida, perdas ou ganhos, casamento ou divórcio, promoção ou demissão, transições, planos, objetivos, metas e desejos, sempre têm pelo menos uma solução. É por isso que ajudo as pessoas a descobrirem seus talentos e maximizarem seus pontos de excelência.
Meus talentos dominantes são: Individualização, Estratégico, Ideativo, Intelecção e Desenvolvimento. Coloco meus Pontos Fortes à sua disposição para, criativa e estrategicamente, criarmos alternativas personalizadas.